CDC recomenda doses de reforço da vacina contra a covid-19 antes de embarcar
Da redação
Na última terça-feira (15/3), o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) atualizou suas diretrizes de cruzeiros reduzindo o alerta nível 4 (risco muito alto) para o nível 3 (alto risco). A suavização vem acompanhada de forte recomendação para que os cruzeiristas estejam com suas vacinas contra covid-19 em dia, incluindo as doses de reforço.
As novas diretrizes fazem ressalvas ainda quanto ao estado de saúde das pessoas. A agência desaconselha viagens de navio àquelas que estiverem entre os grupos de risco para o agravamento da covid-19, mesmo que o ciclo de vacinação esteja completo.
O CDC usa um sistema de níveis para alertar viajantes e outros públicos sobre ameaças à saúde em todo o mundo e aconselhá-los sobre como se proteger. O nível mais alto é o 4, indicando alto risco para a contaminação pela covid-19.
O relaxamento das diretrizes ocorreu depois que a agência elevou para alto risco as viagens de cruzeiro devido à identificação da variante ômicron. Na época, foi registrado um aumento do número de transmissão de covid a bordo, atingido o limite de casos passíveis de investigação do CDC.
Em janeiro, o CDC criou um programa voluntário de covid-19 para navios de cruzeiros que operam em águas americanas. Companhias que aderiram a esse programa são classificadas como “verde”, sinalizando que trabalham em parceria com o órgão para mitigar os riscos de contágios a bordo.
Para a CLIA (Associação Internacional de Navios de Cruzeiros), a decisão do CDC está no caminho certo. “Os navios de cruzeiro têm instalações médicas, de isolamento e quarentena no local, implementam extensos planos de resposta usando recursos privados em terra e criaram um ambiente onde quase todas as pessoas são totalmente vacinadas”, disse a associação em comunicado. “Como resultado, os casos de covid-19 são muito baixos, com a grande maioria leves ou assintomáticos – tornando o cruzeiro inigualável em sua abordagem multicamada para mitigar efetivamente o covid-19”, completou.
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