Krooze entrevista o novo diretor de vendas da Swan Hellenic para a América Latina
Por Aline Andrade
A Krooze conversou com Gustavo Benetti, o novo diretor de vendas da Swan Hellenic, que compartilhou seus objetivos, estratégias e visão sobre o potencial do mercado brasileiro e da América Latina.
A Swan Hellenic nomeou, na semana passada, Gustavo como seu novo diretor de vendas para a América Latina, com efeito imediato. Reportando-se diretamente à diretora comercial Patrizia Lantorno, Benetti assume o cargo anteriormente ocupado por Edi Guerrero, que desempenhou um papel crucial no reposicionamento da companhia na região.
Com 18 anos de experiência no setor de viagens, incluindo mais de uma década como gerente de desenvolvimento de negócios na Norwegian Cruise Line, Gustavo traz ao cargo não apenas vasta expertise, mas também um amplo networking e profundo conhecimento do mercado. Sua missão será fortalecer a presença da Swan Hellenic na América Latina, com foco especial no Brasil, impulsionando o crescimento da marca no segmento de cruzeiros de luxo e expedição cultural.
Confira os detalhes da entrevista com o novo diretor da Swan Hellenic:
Quais são seus principais objetivos como diretor de vendas para a América Latina na Swan Hellenic, especialmente no Brasil?
“Hoje, a Swan Hellenic enxerga a América Latina como a potência que de fato é. No início, a Companhia estava focada em mercados locais, como Europa e Estados Unidos, mas reconheceu o potencial imenso da América Latina, especialmente do Brasil, que sozinho representa metade do mercado da região. Apesar dos desafios econômicos que o Brasil enfrenta, notamos uma crescente no interesse por viagens, principalmente após a pandemia.”
“Meu objetivo é fortalecer a presença da Swan no Brasil, tornando-a mais conhecida pelos clientes e agentes de viagens, posicionando-a como a primeira opção de cruzeiros. Queremos destacar o que diferencia a Swan: nosso instinto explorador, associado a luxo e lifestyle. É um produto único que, em minha visão, não possui concorrência direta.”
Como sua experiência de 18 anos no setor de viagens, incluindo a Norwegian Cruise Line (NCL), ajudará no fortalecimento da marca Swan Hellenic no Brasil?
“Minha trajetória no setor começou em operações e, gradualmente, passei para vendas de cruzeiros. Trabalhei no Submarino Viagens e, mais tarde, na Marítimos. Foi na Norwegian Cruise Line, onde fiquei por 10 anos, que aprofundei meu conhecimento em B2B e vendas diretas, compreendendo as demandas tanto do consumidor quanto do mercado. Essa experiência será essencial para a Swan Hellenic. O principal será educar o mercado e os agentes de viagens sobre o produto exclusivo da Swan, destacando suas características únicas e ajudando a consolidar a marca.”
Quais estratégias você pretende adotar para expandir a presença da Swan Hellenic no Brasil?
“Inicialmente, meu foco estará 100% no Brasil, um país vasto e diverso, com mercados regionais distintos, como por exemplo, o Sul, o Centro-Oeste e o Sudeste, cada um com suas particularidades. Pretendo aproveitar os relacionamentos que construí na NCL, trabalhando próximo a grandes parceiros e clientes. A estratégia é agregar o conhecimento já existente no mercado e intensificar o contato com os agentes e consumidores para criar uma base sólida para a Swan Hellenic.”
O que torna os cruzeiros da Swan Hellenic únicos em comparação com outros concorrentes no segmento de expedições culturais?
“O diferencial da Swan Hellenic está na combinação de expedição cultural com luxo. Operamos com navios pequenos, para até 200 hóspedes, oferecendo uma experiência imersiva que vai além do turismo tradicional. Além de visitar destinos únicos, os viajantes também participam de aulas e palestras aprofundadas, tudo isso em um ambiente de luxo e conforto. É um produto inovador e exclusivo, alinhado ao nosso slogan: Veja o que outros não veem.”
Quais desafios você enxerga no mercado de cruzeiros de expedição no Brasil?
“O principal desafio é conscientizar as agências de viagens sobre o público potencial para esse tipo de produto. Muitas vezes, o cliente não sabe o que deseja até que lhe seja apresentado. O segmento de luxo é limitado, mas existem oportunidades claras de crescimento. Nosso trabalho será capacitar os profissionais de vendas para expandir o conhecimento sobre a Swan Hellenic e suas ofertas.“
Qual a sua visão sobre o potencial do mercado brasileiro para cruzeiros de luxo?
“O mercado brasileiro experimentou um crescimento expressivo no segmento de luxo após a pandemia. Muitos hóspedes começaram a investir mais em viagens de alto padrão. A demanda existe, falta apenas que os clientes conheçam o produto. Acredito que, ao apresentar a Swan Hellenic e seu portfólio diferenciado, podemos captar esse público com poder aquisitivo e desejo de explorar o mundo.”
Há treinamentos planejados para agentes de viagens no Brasil sobre o portfólio da companhia?
“Sim. Esse é um ponto fundamental no meu plano de ação. Planejamos realizar Webinars mensais sobre destinos e a companhia, abrangendo o mercado da América Latina. Além disso, valorizo muito os treinamentos presenciais e já temos ações programadas até junho deste ano. Meu objetivo é inserir a Swan Hellenic no radar das agências de viagens brasileiras, tornando-a uma referência no segmento de cruzeiros de luxo e expedição.”
Swan Hellenic em números:
Navio SH Vega
Inauguração em 2022
158 passageiros
76 cabines
122 tripulantes
1 piscina aquecida
4 restaurantes
Navio SH Diana
Inauguração em 2023
192 hóspedes
96 cabines
127 tripulantes
1 piscina aquecida
4 restaurantes
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