Silversea Cruises oferece cruzeiro ao extremo norte da Europa, a bordo do Silver Dawn, que permite ir à caça da Aurora Boreal em 2023
Por Luísa Medeiros
Um cruzeiro de 14 dias a bordo do novíssimo Silver Dawn, da companhia Silversea, oferece uma oportunidade única para os hóspedes. Além de visitar as paisagens de cartão postal do extremo norte da Europa, cruzeiristas terão a oportunidade de visualizar a Aurora Boreal, fenômeno que só acontece nessa região.
O Silver Dawn irá visitar nove portos em dois países, com partida e chegada em Copenhague, no mês de outubro de 2023. Com o sistema door-to-door, a Silversea oferece uma tarifa que engloba desde transfers de/para o aeroporto privados, vôos em classe econômica (com opção de upgrades para a classe executiva ou crédito de passagem aérea), excursões em terra e tudo incluído a bordo.
Em busca da Aurora Boreal
Além de oferecer a melhor qualidade de vida da Europa, a região do extremo norte tem um atrativo a mais para seduzir os visitantes – a possibilidade de ver a famosa Aurora Boreal a bordo do Silver Dawn. O cruzeiro sai de Copenhagen, na Dinamarca, e passa por Ålesund (Noruega), onde poderão ser contemplados seus fiordes e as montanhas.
Em seguida, segue em navegação pela Noruega até Alta, em meio a uma paisagem de céu azul límpido e águas cristalinas. Em Tromso, será possível contemplar o sol da meia-noite. O navio ainda passa por Sortland, Leknes, Flåm e Bergen, todas em mares noruegueses, em busca de avistar as incríveis luzes coloridas nos céus da região.
A ciência por trás do fenômeno Aurora Boreal
A Aurora Boreal é um fenômeno envolto em mistérios e fascina pessoas ao longo da história. Feixes de luzes em cores vivas brilham e dançam no gélido céu próximo ao Círculo Ártico, desde a Sibéria até a Islândia. Ao longo dos séculos, esse fenômeno ganhou muitas conotações, algumas atribuindo aos deuses e à magia.
No entanto, há uma explicação científica por trás da luzes dançantes no norte do planeta: elas são resultado da colisão de partículas elétricas solares com partículas de gás na atmosfera terrestre. De acordo com o Dr. Don Hampton, Professor Associado de Física Espacial do Instituto Geofísico da Universidade do Alasca em Fairbanks, quando os campos magnéticos no sol se retorcem, criam manchas solares e as partículas que escapam destas regiões de manchas solares criam algo chamado vento solar. Depois de viajar 93 milhões de milhas para nosso planeta, o vento solar é atraído pelos pólos magnéticos do Norte e do Sul.
As diferentes cores são causadas por diferentes gases na atmosfera terrestre. Uma tonalidade de amarelo esverdeado, a cor mais comum visível durante um desses shows de luz, é causada por partículas solares que colidem com o oxigênio em altitudes mais baixas, até 150 milhas acima da Terra. Uma colisão com oxigênio em altitudes muito elevadas, acima de 180 milhas acima da terra, produz tonalidades de vermelho muito mais raras. Um vermelho-rosa nas bordas inferiores das placas de luz é comum, criado por colisões com partículas de nitrogênio. De acordo com Hampton, um brilho arroxeado também é visto quando as partículas solares são carregadas pelo nitrogênio ao entardecer.