Descubra se você conseguiria aproveitar um cruzeiro longe do celular — ou se pediria o pacote de internet logo no primeiro dia
Por Aline Andrade
Publicado às 17h48
Imagine embarcar em um cruzeiro e, no meio do oceano, perceber que o sinal de Wi-Fi simplesmente… não existe. Nada de WhatsApp, e-mail, Stories ou atualizações da timeline. Só o mar ao redor, o som das ondas – e das pessoas – e uma programação completa para preencher seus dias. Seria o seu paraíso — ou um pesadelo digital?
Este é o teste definitivo (e não oficial) para saber se você conseguiria passar uma semana em alto-mar sem Wi-Fi. Mas calma: mesmo que a resposta seja “não”, há saídas para manter a conexão — e o mais importante, há boas razões para considerar o detox digital a bordo.
Seu perfil de viajante conectado em alto-mar
Vamos ao teste:
- Você entra no navio e seu primeiro impulso é…
a) Explorar os decks, descobrir as piscinas e ver o que tem no buffet.
b) Procurar sinal 3G ou perguntar na recepção qual é a senha do Wi-Fi. - À noite, você prefere…
a) Assistir a um show ao estilo Broadway, dançar no lounge ou tentar a sorte no cassino.
b) Postar stories do jantar com legenda caprichada (e talvez editar um vídeo com trilha sonora). - Você vê uma paisagem absurda do mar, e pensa…
a) “Uau. Isso é inesquecível.”
b) “Preciso postar isso AGORA.”
Os benefícios da desconexão
Se você respondeu mais vezes com a letra a, parabéns! Você tem grande potencial para curtir um cruzeiro sem sentir falta da internet. Na verdade, é bem provável que seu celular fique esquecido no cofre da cabine por alguns dias. Afinal, há sempre algo para fazer: piscinas, jacuzzis, bares com drinks criativos, aulas de culinária, degustações de vinho, karaokê, filmes ao ar livre, workshops e até simuladores de surfe ou pista de kart, dependendo do navio.
Os navios também são ótimos para desacelerar. Que tal começar o dia com yoga de frente para o mar? Ou ler aquele livro que você nunca termina em casa? Se você está em cruzeiros de expedição ou premium, pode ter trilhas guiadas, observação de fauna, conferências culturais e menus de chefs estrelados.
Como manter a conexão (caso você não resista)
Agora, se suas respostas foram majoritariamente B, tudo bem: você não está sozinho. Para os mais conectados, a maioria das companhias oferece pacotes de internet por dia, por dispositivo ou por tipo de uso (mensagens, redes sociais, streaming, etc.). É possível contratar antes do embarque — geralmente com desconto — ou a bordo, direto pelo app do navio.
E há boas notícias para quem escolhe linhas premium ou de luxo, como Silversea, Seabourn, Regent Seven Seas e Explora Journeys: em muitos desses navios, o Wi-Fi já está incluído na tarifa, muitas vezes com conexão ilimitada e até suporte para videochamadas — ideal para quem precisa trabalhar ou não quer perder o contato com a família.
No fim das contas, sobreviver sem internet em alto-mar é menos um desafio técnico e mais uma escolha pessoal. O mais curioso? Mesmo os mais viciados em conexão, muitas vezes, acabam se surpreendendo ao perceber que alguns dos melhores momentos da viagem acontecem longe da tela. Talvez seja o pôr do sol mais bonito que você já viu, uma nova amizade no jantar compartilhado ou a sensação de dormir embalado pelo balanço do mar.
Então, fica a pergunta: você encararia uma semana sem Wi-Fi no meio do oceano? Seja qual for a sua resposta, o cruzeiro tem espaço para os dois tipos de viajante — os que querem se desligar do mundo e os que preferem levar o mundo no bolso.
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Para mais informações sobre pacotes de Wi-Fi a bordo, consulte seu agente de viagens!
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