Após cinco anos, MSC Grandiosa passa pela sua primeira doca seca regulatória
Por Redação Krooze
Prestes a iniciar sua travessia rumo ao Brasil, o MSC Grandiosa entrou em estaleiro na Europa para uma revitalização. Após encerrar a temporada de verão no Mediterrâneo Ocidental, o navio da MSC Cruzeiros chegou ao estaleiro Palumbo, em Malta, já no final de outubro. Esse processo visa garantir que o navio esteja em condições ideais antes de sua longa viagem para a América do Sul.
Completando cinco anos em 2024, o navio passará, portanto, por sua primeira doca seca regulatória. Durante o período, além de eventuais atualizações de áreas públicas e cabines, o Grandiosa passará por manutenção regular e preventiva. e também por uma série de revisões e inspeções técnicas que garantirão a segurança de todos os hóspedes e tripulantes.
Intervenção do MSC Grandiosa
A intervenção deve, assim, durar cerca de 20 dias e termina pouco antes da travessia Europa–Brasil do navio, que está marcada para 16 de novembro. No dia, o MSC Grandiosa parte de Gênova com destino a Santos, em uma viagem de 21 noites de duração. Além de destinos na Itália e Brasil, o itinerário inclui escalas em portos da França, Espanha e Portugal, ampliando as opções para os viajantes.
A partir de 7 de dezembro, o navio da MSC Cruzeiros oferece então cruzeiros regulares pelo litoral brasileiro, com roteiros de sete noites que passam por Santos, Maceió, Salvador e Búzios. Dessa forma, o MSC Grandiosa deve se tornar uma presença constante na costa brasileira durante a alta temporada de verão.
Regulação da IMO
Por regulação da IMO, a International Maritime Organization, toda embarcação que transporta viajantes precisa, ainda, passar por doca seca duas vezes em um período de cinco anos. A operação é necessária para renovar os certificados obrigatórios para operação em padrões internacionalmente aceitos, garantindo a segurança no transporte marítimo.
Embarcações com menos de 15 anos – como é o caso do MSC Grandiosa, que entrou em operação em 2019 – só precisam visitar uma doca seca uma vez no período de cinco anos. Assim, navios estão sujeitos a normas rigorosas de segurança, incluindo uma série de certificações concedidas por organizações externas, conhecidas como sociedades de classificação.
Esses documentos servem, portanto, para comprovar segurança e adequação em vários setores, incluindo salvatagem, navegabilidade e combate a incêndio. Sem esses certificados, os navios não são aceitos na grande maioria dos portos em nível internacional e acabam, essencialmente, impedidos de navegar até que estejam em conformidade.