Expectativa da CLIA é que temporada brasileira de cruzeiros 2023/2024 gere 80 mil empregos em todo o país
A temporada brasileira de cruzeiros 2023/2024 inicia no próximo domingo, dia 29 de outubro, com excelentes perspectivas econômicas. Serão quase sete meses de navegação – 195 dias – e, portanto, a maior da história do país. Dessa forma, irá ofertar mais de 877 mil leitos, gerando 80 mil empregos e movimentando R$ 5 bilhões na economia do Brasil. Os dados são da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil).
O impacto econômico da temporada é motivado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e tripulantes nas cidades de embarque e desembarque, bem como os portos de escala. Esse movimento beneficia setores como o comércio varejista (despesas com restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas), além do transporte antes e após a viagem, passeios turísticos, transporte nas cidades visitadas, bem como hospedagem antes ou após o cruzeiro.
“Depois de 2022/2023 se consolidar como a maior dos últimos dez anos, a temporada 2023/2024 com certeza será outro recorde. Irá manter, dessa forma, a indústria de cruzeiros em um caminho ascendente, até superarmos os 805 mil cruzeiristas de 2011/2012. Na temporada passada, tivemos 802 mil cruzeiristas”, disse o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz.
Nove embarcações nos portos brasileiros
De 25 de outubro a 7 de maio, nove navios farão embarque de cruzeiristas no Brasil. São eles Costa Diadema, Costa Fascinosa, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Lirica, MSC Musica, MSC Preziosa e MSC Seaview. Eles partirão de seis portos espalhados pela costa brasileira e percorrerão 212 roteiros, com 763 escalas.
Segundo a CLIA, a temporada 2023/2024 também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais. Durante o período, 35 navios de longo curso farão paradas em 45 destinos de 15 estados brasileiros. Entre eles estão, por exemplo, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.
*Fonte: Agência Brasil