PONANT vai operar um iate de expedições com biocombustível ALTENS, fabricado com óleos reciclados
Por Redação Krooze
O Le Champlain, iate de expedição da série PONANT Explorers, vai funcionar com biocombustível B100 produzido a partir de óleo de cozinha reciclado. O anúncio foi feito recentemente pela companhia. Os testes são em parceria com a ALTENS, na França. Dessa forma, a PONANT reafirma seu compromisso de reduzir as emissões de gases poluentes em 30% até 2030.
“Esse primeiro teste de biocombustível marítimo faz parte da nossa trajetória pois sua pegada de carbono é infinitamente menor do que a dos combustíveis convencionais, com uma redução de 90% das emissões de CO2. Eles são produzidos a partir de óleos de cozinha usados, podem ser incorporados diretamente nos motores e já estão disponíveis”, disse o diretor de construção da PONANT, Mathieu Petiteau.
O executivo afirma que essa é uma alternativa confiável e que pode contribuir para descarbonizar a frota da PONANT e todo o setor marítimo. “Esses testes ajudarão a ajustar os parâmetros técnicos e as diferentes emissões e composição de gás associadas ao uso desse tipo de biocombustível”, explica.
Navio PONANT é o primeiro a testar o combustível
O B100, combustível que o Le Champlain está abastecendo, é produzido na França a partir de óleo de cozinha coletado no país. Ele é distribuído pela ALTENS, um dos principais fornecedores franceses de combustíveis alternativos não fósseis para o setor de transportes. Como a primeira linha de cruzeiro francesa a testar essa nova geração de biocombustíveis, a PONANT continua a progredir em sua estratégia de sustentabilidade e descarbonização.
Em conformidade com a legislação, o primeiro abastecimento passa por uma série de testes. Devem garantir, dessa forma, que as emissões de Óxidos de Nitrogênio permaneçam em conformidade com as especificações regulatórias. As emissões de Óxidos de Enxofre, partículas e carbono negro também serão medidas. Uma vez concluída essa fase de teste, a PONANT planeja implementar seu uso no restante da frota, sujeito à capacidade de fornecimento.