Minimizar o impacto ambiental e promover atividades com baixa emissão de carbono estão entre as metas da companhia
Por Fernanda Corrêa
Este ano o programa de excursões da MSC Cruzeiros ampliará seu foco em sustentabilidade, visando minimizar o impacto ambiental em passeios terrestres e promover atividades de baixa emissão de carbono, uma tendência em crescimento tanto no setor de turismo como no segmento de cruzeiros marítimos.
Entre as iniciativas em implementação está o aumento no uso de meios de transportes sustentáveis – tais como ônibus elétricos e híbridos – para realizar o deslocamento dos hóspedes entre os portos e os locais visitados, com destaque para países como Dinamarca, Finlândia, Noruega, Espanha e Suécia. Outro projeto em andamento é a ampliação das excursões com baixa emissão de carbono, que incluirá cerca de 150 passeios de bicicleta em 21 países.
Em 2020 a MSC introduziu um programa de excursões sustentáveis chamado Protectours, que atualmente está disponível em 20 portos e que até o final de 2022 ganha novo impulso, expandindo para 90 destinos. A meta da companhia é ter até 70% dos seus passeios com baixo impacto ambiental, graças a um aumento progressivo nas excursões a pé e com bicicleta, além de atividades como canoagem e caiaque, que são positivas para o meio ambiente.
Além de proporcionarem uma experiência diferenciada para os viajantes, também são um meio de promover projetos locais focados em sustentabilidade. Entre as excursões Protectours estão o plantio de árvores para reestabelecer as florestas na ilha grega de Rodes, coleta de resíduos plásticos das praias do mar Adriático, passeios a pé pela natureza nas Bahamas, fabricação de joias ecológicas em Helsinque (Finlândia), agricultura urbana e apicultura em Roterdã (Holanda), agricultura orgânica em Copenhague (Dinamarca) e limpeza de pedras na Escócia.
Novas iniciativas de sustentabilidade estão em andamento em outras áreas. O novo navio MSC World Europa será o primeiro da frota movido à gás liquefeito natural (GNL), e as metas de longo prazo incluem zerar as emissões de gases de efeito estufa em suas operações até 2050.