Entre as ações previstas, companhia planeja que toda a frota terá conexão de energia em terra nos portos em até dois anos
Por Redação Krooze
A PONANT está empenhada em trilhar um caminho rumo à sustentabilidade de sua frota. Para isso, está investindo na adaptação de seus navios para reduzir as emissões atmosféricas. Um dos caminhos encontrados, então, foi a instalação de sistemas de conexão de energia em terra, já disponíveis em quatro navios.
Dessa forma, por exemplo, toda vez que o navio Le Bellot faz uma escala em Hafnarfjörður, na Islândia, os motores são desligados e o navio se conecta à rede elétrica do porto. Reduzindo, assim, as emissões atmosféricas e a pegada de carbono.
“Estamos explorando várias opções para atingir a meta de reduzir nossas emissões de CO2 por dia de navegação em 30% até 2030 e nos tornarmos neutros em carbono até 2040. Estamos entre as primeiras operadoras a investir em sistemas de conexão de energia em terra. Agora, então, podemos fazer parcerias com portos que possuem essa facilidade para avaliar os efeitos e as restrições dessas tecnologias em condições reais. Dessa forma, vamos beneficiar todo o setor, contribuindo para aumentar a potência desses equipamentos”, explica o secretário geral da PONANT, Patrick Augier.
Meta é equipar 100% da frota
Até o momento, quatro navios da série PONANT Explorers já possuem conexões de energia em terra para se conectar à rede elétrica dos portos: Le Bellot, Le Dumont-d’Urville, Le Jacques-Cartier e Le Champlain. Os dois outros navios de aventura, os irmãos L’Austral e Le Boréal, serão equipados em 2024. Do mesmo modo o restante da frota, em um total de 12 navios, deve contar com a tecnologia até o final de 2026. A implantação da conexão de energia em terra representa um investimento da empresa de um milhão de euros por navio.
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PONANT se adequa às normas da União Europeia
As ações e metas de descarbonização da PONANT se enquadram no programa Fit for 55, da União Europeia. Nele, o grupo de países estabelece a meta de reduzir suas emissões de CO2 em 55% entre 1990 e 2030. Por sua vez, a meta da neutralidade de carbono no setor marítimo é até 2050. Nesse sentido, a partir de 2025, os combustíveis marítimos fósseis estarão sujeitos a mais impostos – e o transporte marítimo será incluído no sistema europeu de comércio de emissões de cotas de CO2 a partir de 2024.